fevereiro 23, 2012

Ir embora.




Eu sempre tive vontade de ir embora. Fugir para bem longe, sabe? Conhecer outras pessoas, sentir outros ares, ver lugares diferentes. Sempre pensei nisso. Gostaria muito de poder ir para outro país, e, bem clichê, principalmente para os EUA. Tenho dois primos que largaram tudo aqui e foram para lá. E tudo deu certo. Essa história de liberdade sempre me interessou muito. Correr atrás do que eu realmente quero. E eu estive pensando por esses dias nisso, de ir embora. Mas existe o outro lado: deixar tudo aqui incluindo família, amigos, emprego, estudos, etc., para começar uma nova vida em outro lugar. Essa dependência (emocional, eu diria) que temos sobre quem amamos é a parte difícil de querer pensar por si só. Isso nos faz escolher até mesmo o que não gostaríamos, pelo simples fato de que nos importamos. Apesar de a vida ser um pouco injusta, nós acabamos cedendo o espaço reservado para nós mesmos em nossas mentes e corações para ter essas pessoas amadas presas a nós. Pode ser ruim, pode ser bom, mas isso é o que usamos para tomarmos decisões. Eu já teria ido embora há tempos atrás. Mas me importo. E entre esses pensamentos soltos que tive, pude ter certeza que posso contar, mais uma vez, com quem meu coração escolheu para amar. E isso me fez querer fugir daqui o quanto antes. E é isso que farei. Ser feliz em outro lugar, sair de onde não temos certezas de absolutamente nada e mudarmos para onde temos altas chances de encontrarmos o que nos fará felizes: nós mesmos.

Boa noite.

fevereiro 22, 2012

Desapego.




Eu sempre quis liberdade. Sempre pude ter livre escolha sobre tudo, desde bem pequena. Claro que meus pais impuseram limites, mas sempre fiz o que julgava ser correto. Nunca fui muito apegada às pessoas, talvez um pouco no meu pai. Mas como a vida traz muitas surpresas – desagradáveis, algumas vezes – meus pais se separaram e a partir daí minha vida mudou completamente. Inclusive meu lado emocional.



 Comecei a depositar as minhas forças em “coisas” e em quem eu gostava. Fiquei com medo de ficar sozinha de novo e mergulhei de corpo, alma e coração em quem e no quê estava a minha volta. Foi exatamente assim. Não sei como estaria sem esses amigos que realmente cuidaram de mim quando eu mais precisei, muito mais que uma família. Recebi abraços quando sentia que estava sem chão, palavras de carinho e ombros pra chorar. E isso me fez acreditar que não existe essa coisa de se desapegar de tudo pra ser feliz sozinho. É impossível. Eu já errei bastante em ter achado que podia contar com quem não liga pra mim, mas ainda acredito nas pessoas. Sou livre pra fazer minhas próprias escolhas e, com certeza, hoje tenho as melhores pessoas ao meu lado.

Um sincero obrigada a todos aqueles que eu amo.

fevereiro 18, 2012

The promise of your future.



Comecei a rever a primeira temporada de The Vampire Diaries nessa semana e ontem, não me recordo qual, num capítulo apareceu uma frase instigante "A promessa do seu futuro" que me fez refletir bastante. O que esperamos do que está por vir? O que eu espero do meu futuro? Ultimamente, tenho acompanhado também a série The Walking Dead, e, supostamente, traz a realidade do mundo se acontecesse uma catástrofe. O mundo, na série, está destruído. Muitas pessoas morreram, muitas morrem e muitas morrerão. E sabe o que acontece com os sobreviventes? Continuam os mesmos. Existe roubo, ambição, egoísmo, medo. Mesmo que a única saída de tudo seja uma extrema transformação dos valores dos seres humanos. Então, o que eu espero do meu futuro? Pois o mundo refletirá nele. Completamente.



A nossa realidade é inacreditável: filhos matando pais, pais abandonando filhos, pessoas cada vez mais egoístas (isso incluí imprudência no trânsito, atendimento público de saúde, educação nas escolas, etc) e mesquinhas, onde a aparência importa mais que qualquer coisa, traição e mais um monte de fatores que me deixam horrorizada. Mas qual a razão de tudo? Talvez seja para autoafirmação, felicidade (mesmo que seja da forma errada). É a explicação mais sensata que eu vejo. Então, qual a promessa do seu futuro? Se todos pudessem - e quisessem - enxergar o belo presente que poderíamos ter, o futuro seria encantador, um grande passo para a felicidade que tanto buscamos. A promessa do seu futuro pode dar certo. Cultive o que há de bom. Família e amigos são um degrau importante para o que for te esperar lá na frente. E saiba que amar uns aos outros não tem preço.

fevereiro 16, 2012

Falta.



Se o que passou foi bom, sempre vai deixar um sentimento de que poderia voltar. Isso é incontestável. Mesmo que seja com menos intensidade, talvez. Mas o sentimento de nostalgia acontece. É inevitável. E aí começam as lembranças dos relacionamentos que já passaram, sejam relações de amizades, sejam entre um casal. Quando vivemos uns bons anos (às vezes, nem tanto) ao lado de alguém que gostamos ou amamos e, de repente, isso cessa, seja por qual razão for, não é considerado como algo que seja natural. Não é nada normal. Machuca, sufoca, liberta, corrói, alegra. É uma mistura de sentimentos, mas o mais natural disso é o desejo de ter tudo de volta. Rotina? Acomodação? Talvez. Eu diria, para alguns, medo da solidão. Para outros, amor que não foi finalizado junto com a relação. Há a falta do toque, do beijo, do cheiro, do abraço, de rir junto. Às vezes, não houve amor. Uma paixão forte, quem sabe? Mas quando há interesse pelo outro, carinho, amor, vontade de cuidar... não tem sentimento de volta, pois assim não acaba. Ou tem forças suficientes para um novo começo.

fevereiro 07, 2012

Nem tudo vai dar certo...



Tudo vai dar certo no final. Uma crença absurda ou uma desculpa esfarrapada. Não seria mais considerável lutar pelo que quer alcançar? Ás vezes, eu me pego pensando em coisas que já vivi e quando comento algo com alguém, normalmente recebo um: Não esquenta, vai dar tudo certo no final. Primeiro, o que é dar tudo certo? Qual é o final? Isso é uma das frases populares mais infames que conheço. Penso que as pessoas usam isso como apoio para se fazerem acreditar em uma realidade utópica. Se fosse uma situação plausível, então eu deixaria de estudar para as provas, tudo vai dar certo no final. Ou melhor, não vou ensaiar com a banda para o próximo show, tudo vai dar certo no final. Consegue perceber a hipocrisia? E isso gera diversos problemas. Por que vou lutar para alcançar o que eu quero se tudo vai certo no final? Por qual misero motivo vou me preocupar em trabalhar mais para me manter bem se tudo vai dar certo no final? Não, não vai dar certo. Não se você mesmo não se interessar por fazer dar certo. Corra atrás, se isso lhe convém. Se isso te faz bem. Deixar tudo se perder por acreditar no incerto não é a melhor coisa a fazer, mas a pior. Viva mais. Não caia nessa de que já está tudo planejado, não confie que tudo ficará bem. As frustrações vão diminuir. O ego aumentar. Ir em busca do que se tornou um objetivo, é um passo para obter as peças para formar o quebra-cabeça, mas você precisa ter o conhecimento de que necessita desmontá-lo, organizar as peças, ter paciência em encontrar as que se encaixam e, por fim, montá-lo depois de um longo período de concentração e atenção para isso. E é assim que funciona. É o que faz as coisas darem certo. Pode ser que não seja tão rápido, mas pode ser que não seja só no final. Basta querer.

Refletir.

Por hoje, quero instigar a reflexão sincera com esse texto:

Faith

"Desde pequeno, fui criado em uma família integralmente católica. Meus pais faziam questão que não só eu como todos os meus irmãos tivessem uma educação religiosa digna e que nós nunca nos descuidássemos de algo primordial na vida de todo ser humano: a fé. Passou-se o tempo, alguns familiares meus se tornaram adeptos de outras religiões e outros sequer falavam no assunto, mas a maioria continua firme e forte no catolicismo. Eu particularmente não sou nenhum fanático por igrejas nem nada do tipo - até porque acredito que não é um templo que vai salvar você dos seus pecados -, mas de alguns anos para cá, vem acontecendo alguma coisa dentro de mim que me tem feito refletir sobre no que eu creio, no que eu acredito e tenho como fé.
Acredito no céu e no inferno, em Deus e no diabo, no pecado e na castidade e na justiça divina que, acho, vá acontecer um dia. Mas sabe quando você não se sente completo? Quando você sabe que falta alguma coisa e que essa coisa lhe deixa totalmente deslocado na situação em que você se encontra? Pois então, é exatamente isso que eu passo neste momento. Minha fé em Deus permanece a mesma e continuo agradecendo à Ele por estar vivo a cada dia que passa. Porém, há conflitos entre o que eu sou e o que a religião quer que eu seja. A maioria de vocês deve saber que eu gosto de garotos do mesmo jeito que eu gosto de garotas e se qualquer um de vocês pegar a Bíblia e ler em algum lugar que eu não faço ideia de onde seja (porque nunca li a Bíblia nem acho que vá ler), vocês verão que é totalmente inadmissivel que um homem fique junto de outro homem. E é aí que começa aquilo que eu não queria que acontecesse: minha fé fica abalada em vários momentos. Principalmente quando piso em uma igreja. É como se eu não devesse estar ali, entendem? É uma briga interna na qual eu me recuso a lutar porque sei que não vou chegar a lugar nenhum. Repito, acredito em Deus e não penso que ele vá me julgar pelo o que eu sou. Muito pelo contrário, creio que Ele me aceita do jeitinho que eu sou todos os dias e também que Ele sabe que eu não deixo de ser como todo mundo a partir do momento em que eu admito que gosto de garotos como de garotas. Só que aí vem todos os contras dessa história: igreja, religião, chefes de instituições religiosas que condenam isso e tudo o mais. O que me desmorona.
Todos vocês devem ter fé, em todos os momentos da sua vida, do mais fácil ao mais difícil. Mesmo que não acredite em Deus, mas na ciência ou em outros deuses, o que importa de verdade é que a sua vida tenha um rumo, e que esse rumo seja guiado pela fé. Perdê-la seria o mesmo que deixar de lutar diariamente contra os obstáculos que a vida nos impõe. Eu sei que não sou a melhor pessoa do mundo para falar sobre isso, mas sou humano o suficiente para dizer a todos que, acima de crenças e religiões, devemos nos prender à fé que existe dentro de cada um. E sem ela, nós não somos absolutamente nada."

Escrito maravilhosamente bem por Tiêgo Alencar. Ele faz parte da equipe do O Quanto Quiser (oquantoquiser.com.br).

fevereiro 02, 2012

Séries!

Por uns dias, estive pensando em algumas séries que eu já acompanhei (há algum tempo ou não). Gosto muito de séries, muito mais que qualquer programa que passe na TV. Então, resolvi fazer um mini-post para mostrá-las e contar um pouco mais para quem deseja começar a assistir alguma ou simplesmente conhecer um pouco mais sobre. Então, vamos lá!

The Vampire Diaries



The Vampire Diaries é uma história de dois irmãos vampiros que são obcecados pela mesma garota.

Comentário pessoal: Muitos comparam a série com a saga de Crepúsculo (o que eu, particularmente, acho péssima), mas geralmente são fãs do Edward que nem acompanham - ou acompanharam - a série TVD. Eu acho a ideia principal muito bacana e sai um pouco daquele clichê de vampiros que estávamos acostumados como: um motivo para andarem na luz do sol, o poder de influência e o que pode quebrar isso, o instinto killer, etc. O elenco principal conta com ótimos atores como: Paul Wesley (Stefan Salvatore), Nina Dobrev (Elena Gilbert) e Ian Somerhalder (Damon Salvatore).

Prós: Como eu citei, esqueça dos clichês "vampirescos". E é uma série feita para jovens-adultos, então tem violência, drogas, tortura, sexo, etc. O que eu mais gosto é que no começo você tem certeza sobre o caráter dos irmãos e depois se engana.

Contras: Alguns personagens são tão ingênuos que, às vezes, fica maçante.

House M.D


House é um médico excelente em diagnosticar, mas o que tem de inteligência tem de sarcasmo e mau  humor. A política dele é tratar doenças, e não pacientes.

Comentário pessoal: É uma das séries mais inteligentes que já vi. Foi e ainda é muito bem pensada. É a melhor série para mim, mesmo para quem não tem interesse em medicina eu recomendo!

Prós: Além dos casos médicos bem interessantes que eles mostram, tem a parte pessoal de cada médico, e isso é o mais bacana da série. O Gregory (House) pode ser antissocial e tudo o mais, mas, geralmente, o que ele diz nos finais dos capítulos é impressionante; os finais dos capítulos é o melhor.

Contras: Como é uma série médica vivenciada dentro de um hospital, depois de um tempo fica cansativo ter que assistir à resolução dos casos, pois o que interessa é a parte pessoal dos personagens.


The Walking Dead



TWD é baseada na vida de um policial que foi baleado e entrou em coma. Algum tempo depois ele acorda e vê que todo o lugar foi tomado por corpos e o que eles chamam de walkers (zumbis), pessoas contaminadas por algo que eles não sabem explicar o quê é, apenas sabem que é passada por mordidas de quem já está com a "doença".

Comentário pessoal: Eu comecei a assistir a série faz umas duas semanas, mas já estou ansiosa pelo próximo capítulo, pois é tudo muito bem formulado. É uma série para jovens adultos, contém muita violência, sangue, partes de corpos por todo o lado, etc. 

Prós: O mais legal da série é que não é só focado nos walkers, tem  a história dos personagens, e que são muito interessantes. Eu sempre consigo sentir a emoção dos personagens. Mostra muito a realidade das pessoas de viverem com o que aconteceu. É demais, apenas isso.

Contras: Para quem não tem estômago forte, fica complicado de assistir.

The Big Bang Theory



TBBT traz a realidade de cientistas que moram no apartamento a frente de uma garota loira e simpática.

Comentário pessoal: É uma série de comédia realmente muito boa. Não acompanhei todas as temporadas, mas a maioria delas, então tudo que eu pude assistir, achei muito bacana.

Prós: É ótima para quem gosta de piadas inteligentes.

Contra: O contrário do prós.


Boa tarde! =)