outubro 17, 2012

Libertação: é quase isso.



Eu nunca apreciei de verdade uma profissão. Sempre pesquisava um novo "nome" de carreira para saber tudo sobre e me deparar com a vontade de segui-la. Desde que entrei na escola eu decidi que queria ser alguém que pudesse mudar as pessoas, cuidá-las e ajudá-las a seguir um bom caminho. Nessas idas e vindas eu fui psicóloga da 5ª série até o 3º ano do ensino médio. Entre esse tempo fui também professora de inglês e engenheira. O tempo passou. Fui contabilista, administradora e enfermeira. Mas eu queria salvar almas e vidas, então fui médica, com direito a noites e mais noites em claro sem dormir estudando para entrar em uma universidade. Eu fui advogada, mas só por dois dias ou três. Quis montar um empresa, ser minha própria chefe. Pensei em largar tudo e fazer superior de música, do mesmo modo que quis fazer superior para produzir músicos/bandas. Preferi lidar com a saúde mais de longe, fui biomédica! Talvez eu ainda seja um pouco, honestamente. E então eu me deparei com as inscrições de vestibular de uma renomada (e tão desejada) universidade abertas... o que fazer? Eu preciso decidir. Apenas uma opção. Uma alternativa a ser marcada. Poderiam ser umas oito opções... mas era apenas uma. Suspirei fundo, girei a seta do mouse pelos campos e... marquei. Finalmente marquei uma alternativa. Pensei pouco depois, com medo de arrependimentos... mas sobre o quê? Foi uma das milhares de escolhas desde o ensino fundamental, misturada com a vontade de cuidar das pessoas e mostrá-las que há uma maneira de viver melhor. Não falei abertamente com ninguém, também não estou preparada para isso e eu nem sei o motivo... Mas eu sei que posso confiar nAquele que acredita em mim e segura a minha mão em todos os momentos, desde as tantas desistências até a vitória da decisão. É só encarar como uma dádiva que o resto a gente pensa depois.

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